Nando é um menino de 10 anos que está conversando com a avó e descobre que ela e o avô se conheceram por causa de um repolho que saiu rolando de sua sacola de compras. Ele acha a história engraçada, mas, em dado momento, se dá conta de que, se um simples repolho não tivesse saído rolando, os avós não teriam se conhecido, casado, tido filhos e ele, Nando, não teria nascido. Com isso, ele começa a perguntar aos outros membros da família como eles também se conheceram e, cada vez mais, vai se atendo à importância dos pequenos eventos nos rumos da vida.

“Não fosse um repolho…” é um livro que estimula o diálogo e o “contar histórias” entre a família, rememorado bons momentos e estimulando a reflexão.

No momento atual em que filmes e seriados mirabolantes enchem a cabeça das crianças com tramas e heróis que têm missões gigantescas, como a de salvar a humanidade de danos que podem levá-la à destruição, “Não fosse um repolho…” é um livro infantil que tem como objetivo chamar a atenção para como as pequenas coisas também mudam o rumo da vida das pessoas. Afinal, a vida é feita de pequenos atos e encontros, que, juntos, tecem uma grande teia.

É um livro que estimula o início do pensamento filosófico e o bate-papo entre a criança e a família. Faixa etária: 6 aos 9/10 anos.

Na sala de aula:

• Expressão oral: estimula a criança a falar (ou pesquisar) como os adultos de sua família se conheceram;
• Estimula o pensamento filosófico: “as coisas são como são” por causa de várias sequências de eventos. Se um deles tivesse sido diferente, tudo na nossa vida teria sido diferente também;
• Mostra cada acontecimento, ato ou pessoa como  elos de uma grande corrente da existência;
• Estimula a intertextualidade ao fazer paralelos com outras histórias (Rei Arthur e Chapeuzinho Vermelho)
• Apresentas palavras novas e expressões de outras gerações